VI Concerto Oficial da Temporada 2024 – 28 de agosto de 2024

VI Concerto Oficial da Temporada 2024

O Festival Internacional de Música de Câmara PPGM-UFPB

É com renovado senso de realização que chegamos ao concerto de encerramento da 7ª edição do Festival Internacional de Música de Câmara PPGM-UFPB. Este ano, o evento propôs uma interlocução com as Humanidades, em suas diversas vertentes, representada por nove mulheres palestrantes destacadas em suas respectivas subáreas de conhecimento – sociologia, filosofia, linguística, literatura, neurociência, etnomusicologia, artes visuais e cinema – respondendo à questão “Por que a música nos emociona?

Na edição de 2024, o Festival recebeu professores oriundos da França, Rússia, Itália, Canadá e Estados Unidos, atuantes em importantes instituições de ensino dos EUA, Canadá e da Itália. Eles que se deslocam a João Pessoa para deixar uma contribuição artística e pedagógica, nos auxiliando na preparação e formação das próximas gerações de músicos de nossa região, mantendo a tradição de nosso estado de polo formador e aglutinador de talentos musicais.

Após uma semana intensa de concertos e masterclasses, podemos reafirmar o quanto a música tem a capacidade de mover nossos melhores sentimentos, de nos tocar e emocionar. No concerto desta noite, celebramos uma parceria mais que especial com a Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa – que já se constitui em um patrimônio cultural de nossa cidade – a partir da visão da administração da orquestra, da sensibilidade do Maestro Nilson Galvão e do apoio do Prof. Dr. Marcus Alves (Presidente da FUNJOPE).

O Festival Internacional de Música de Câmara PPGM-UFPB nasceu a partir da vocação da área de música da UFPB, que em 2023 completou 45 anos de atuação na formação de instrumentistas e que alicerçou a criação do Programa de Pós-Graduação em Música em 2004. Programa que agora celebra 20 anos de sua fundação. Desde então, o PPGM tem recebido convidados de diversas instituições do país e do exterior, que se apresentam ao lado dos docentes da UFPB, propiciando momentos de intenso fazer artístico, ao mesmo tempo em que enriquece a vida artístico-cultural do Programa, da nossa Universidade e da cidade de João Pessoa.

Se nos concertos realizados na UFPB tivemos as palestrantes da área das humanidades discutindo o porquê a música nos emociona, hoje temos a experiência viva de presenciar e vivenciar a música na riqueza artístico-arquitetônica do Centro Cultural São Francisco, um dos mais importantes legados artísticos do país e manifestação da formação cultural de nosso estado. Assim, como não se emocionar com a arte, com a música e com a arquitetura combinadas em um mesmo ambiente que, literalmente, podemos denominar de imaculado santuário artístico.

Felipe Avellar de Aquino – violoncelista (UFPB) | Coordenador do Festival

Carta do Maestro

Abertura Egmont Op. 84

A “Egmont”, opus 84, é uma das obras mais emblemáticas de Ludwig van Beethoven, refletindo não apenas seu gênio musical, mas também seu compromisso com os ideais de liberdade e justiça. Composta em um período turbulento da história europeia, a música incidental foi criada para acompanhar a peça de Johann Wolfgang von Goethe, que conta a história do Conde Egmont, um nobre flamengo que se opôs à opressão espanhola nos Países Baixos. A abertura de “Egmont” é particularmente notável, caracterizada por sua intensidade dramática e progressão harmônica inovadora, que captura perfeitamente o espírito de desafio e resistência da narrativa.

Beethoven, um admirador de Goethe, viu na figura de Egmont um paralelo com sua própria desilusão com Napoleão Bonaparte, a quem inicialmente viu como um libertador, mas que mais tarde rejeitou como um tirano. Esta obra, portanto, transcende a mera composição musical para se tornar um comentário sobre a política e a sociedade da época. A estrutura da obra, com sua sequência de peças para soprano, narrador e orquestra, oferece uma experiência auditiva rica e variada, enquanto a narrativa musical acompanha a trajetória trágica de Egmont, desde seu otimismo inicial até seu destino final.

A relevância de “Egmont” estende-se além de seu contexto histórico, servindo como um testemunho do poder da arte em influenciar e refletir sobre os eventos sociais e políticos. A música de Beethoven, com sua capacidade de evocar emoções profundas e incitar à reflexão, continua a ressoar com as audiências modernas. A obra permanece como um símbolo da resistência contra a tirania e um lembrete da importância da integridade e coragem em tempos de adversidade.

Concerto Triplo em Dó maior, Op. 56

O Concerto Triplo em Dó Maior, Op. 56, é uma das obras mais fascinantes de Ludwig van Beethoven, marcando um ponto alto na sua carreira criativa. Composta em um período de intensa atividade e inovação, esta peça reflete a maestria de Beethoven em fundir a complexidade técnica com a expressividade emocional. A instrumentação do concerto, que apresenta um trio de solistas composto por violino, violoncelo e piano, era uma escolha audaciosa para a época, desafiando as convenções dos concertos que normalmente destacavam um único solista. Esta combinação de instrumentos não era apenas uma novidade; ela refletia a popularidade dos trios de música de câmara e a própria predileção de Beethoven pelo piano, como evidenciado em seu Opus 1.

A inovação do Concerto Triplo reside na sua abordagem democrática à instrumentação, onde cada solista recebe igual importância, criando um diálogo musical rico e equilibrado com a orquestra. Este equilíbrio era um desafio tanto para os solistas quanto para o compositor, exigindo uma sincronização perfeita e uma compreensão íntima da partitura. O propósito do concerto era explorar novas possibilidades musicais. Beethoven, primeiramente pensou em dedicar esta obra ao seu aluno, o Arquiduque Rudolph, proporcionando-lhe uma peça menos exigente tecnicamente, mas devido às grandes demandas técnicas, e o protagonismo que o piano vinha ganhando, Beethoven decidiu não seguir adiante com a ideia. A versão publicada do concerto é dedicada a outro patrono, o príncipe Lebkowitz.

A estreia do Concerto Triplo, embora não tenha alcançado sucesso imediato, foi um marco na trajetória de Beethoven e na história da música clássica. A incerteza sobre quem tocou o piano na estreia adiciona um elemento de mistério à história da obra. Apesar de sua recepção inicial morna, o concerto ganhou reconhecimento ao longo do tempo e hoje é celebrado por sua originalidade e beleza. Sua presença rara em programas de concertos modernos o torna ainda mais especial, uma joia que continua a encantar e inspirar músicos e ouvintes por todo o mundo. Através do Concerto Triplo, Beethoven não apenas expandiu os horizontes da forma do concerto, mas também deixou um legado duradouro que testemunha seu gênio inovador e sua visão artística sem precedentes.

Maestro Nilson Galvão

 

PROGRAMA DA ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA – OSMJP

Ludwig van, Beethoven: Egmont, Op. 84

Ouverture. Sostenuto, ma non troppo – Allegro – Allegro con brio (F minor)

Ludwig van, Beethoven: Triple Concerto, Op. 56

  1. Allegro (C major, 531 bars)
  2. Largo (A♭major, 53 bars)
  3. Rondo alla Polacca (C major, 475 bars)

Guillaume Tardif – Violino

Felipe Aquino – cello

Maria Kiki Protodyakonova – piano 

Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa

A Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP) foi criada em agosto de 2013 e surgiu a partir da antiga Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa, que foi fundada no ano de 2001 pelos professores Gustavo de Paco de Gea e Leopoldo Nogueira. Foi oficialmente lançada no primeiro Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa como orquestra residente do evento. Atualmente, conta com um quadro de 50 instrumentistas, estreando inicialmente sob a regência e direção artística do maestro Laércio Diniz, a partir de agosto de 2023 passou a ter como diretor artístico e regente titular o jovem maestro pernambucano Nilson Galvão.

A OSMJP possui atualmente uma temporada de concertos anual, com concertos oficiais que acontecem no Centro Cultural São Francisco (CCSF) e em palcos montados para festivais e datas comemorativas da cidade. Em onze anos de existência, a OSMJP tem trazido para o público de João Pessoa obras de grande envergadura como as principais sinfonias de compositores da importância de Tchaikovsky, Brahms, Beethoven, Mozart, Dvorák, assim como, tem abordado um repertorio óperístico com a participação de solistas locais como a soprano Izadora França e o tenor Leonardo Domingos.

Executou primeiras audições de autores nacionais tais como Beetholvem Cunha e Paula Senna Lalli, acompanhou solistas de renome como Anna Fedorova, Alberto Johnson, Fabio Zanon, Alexandre Borgomanero, Sivuca, Alcione, Simone, Lucy Alves, Patrícia Biccerè entre outros. Trabalhou com maestros convidados como Gerard Oskamp, Julio Medaglia, João Carlos Martins e Isaac Karabtschewsky.

Em 2019 a OSMJP desenvolveu a sua programação estabelecendo um diálogo entre a música e o cinema, com um repertorio da obra do compositor paulista Alexandre Guerra. Durante a execução das suas obras, foram projetados os filmes relativos a estas obras.

Em 2023 a orquestra foi convidada a gravar a trilha sonora do longa filmado na Paraíba “O sertão vai virar mar”, estreado em 2024 pela emissora rede Globo. Atualmente foi convidada a fazer parte a programação o II Festival do Sesc Paraíba de Música, na cidade de Areia – PB e foi aplaudida de pé pelo público presente, que teve a oportunidade de assistir a cortina lírica “Uma noite na ópera”.

Maestro Nilson Galvão

Natural de Recife, iniciou seus estudos musicais aos seis anos no Conservatório Pernambucano de Música. Aos oito anos iniciou seus estudos de violoncelo sob a tutela do professor Nivaldo da Silva Jr. Em 1993 foi primeiro lugar e prêmio revelação no concurso nacional de cordas realizado em Campos dos Goytacazes, RJ; e em 1997 logrou o segundo lugar, na sua categoria, no prêmio Paraíba de Música. É mestre em direção de orquestra pela Universidade de Louisville – EUA, mestre em violoncelo pela Universidade de Campbellsville e bacharel em música pela universidade de Campbellsville. Desde 2013, é membro do Quinteto da Paraíba, grupo instrumental que tem enorme relevância no cenário nacional tendo como principal característica a propagação da música de câmara nordestina, colaborando com importantes artistas dentre eles Xangai, Nelson Ayres, Mônica Salmaso, Zeca Baleiro, Duofel, Marcelo Jeneci, Toninho Ferragutti, Jessie Quirino, Maestro Spok, Março César, Escurinho e Totonho. Entre os anos de 2013 a 2019 foi diretor artístico musical do projeto Orquestra Criança Cidadã de Recife, projeto que fez história ao realizar concerto para o Papa Francisco na Capela Paulo VI, em Roma, e também realizar concerto para cinco chefes de Estado na abertura da cúpula dos BRICS em 2018. Ainda à frente da Orquestra Criança Cidadã colaborou regendo os renomados artistas Elba Ramalho, Agnaldo Rayol, Daniel, Alcymar Monteiro, Lenine, Silvério Pessoa. Atualmente vem desenvolvendo trabalho à frente da Orquestra Jovem de Pernambuco através da Virtuosi Sociedade Artística de Pernambuco, realizando concertos com renomado solistas em Recife, Gravatá e Garanhuns, dentre eles Rafael Altino, Leonardo Altino, Emanuelle Baldini e Edson Cordeiro. A partir de agosto de 2023 é o maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa.

Currículo dos Solistas:

Guillaume Tardif – Violino

University of Alberta (Canadá)

Guillaume Tardif desenvolve uma carreira como intérprete e pedagogo. Viaja regularmente em turnês apresentando recitais, além de aparecer como solista com orquestras em locais de destaque no Canadá, Estados Unidos, Europa, Ásia, América do Sul e Australásia – mais recentemente, se apresentou no Carnegie-Weill Hall com os 24 Caprichos de Paganini. Ele costuma apresentar um repertório que vai da música antiga à obras contemporâneas, apresentando obras pouco conhecidas e composições originais, cadências e arranjos. Ao mesmo tempo, Guillaume Tardif também é apresentado frequentemente em cadeias de rádio e televisão. Realizou várias gravações em CDs, incluindo “Swarm: Music for Two Violins” (Dell’Arco /Amethyst, Canadian Music Center – Naxos of America), “Paganini’s Shadow – H. W. Ernst” (Olms-Verlag), “Tales from the Dinarides”(Wirth Institute), “Da Biblioteca de Joseph Szigeti” (Dell’Arco) e “Virtuoso Encores” (Dell’Arco). Ele também foi spalla convidado de vários conjuntos, se apresentando na companhia de músicos ilustres.

Guillaume é formado pela Eastman School (DMA) e pelo Conservatoire du Quebec (Premier Prix), além de ter sido premiado no Canadian Music Competition. Guillaume Tardif é Professor Associado de Violino e Coordenador da Área de Cordas no Departamento de Música da Universidade de Alberta (Canadá). Foi artista convidado ou professor em várias universidades e conservatórios, incluindo a Grieg Academy (Noruega), Royal College of Stockholm (Suécia), Academias em Turku e Jyväskylä (Finlândia), Conservatórios de Amsterdam e Groningen (Holanda), Liszt Academy, Academy of Sciences, além das Universidades de Miskolc e Debrecen (na Hungria), Hong Kong Academy, Andong University (Coréia do Sul), Central Conservatory of Music e na Zhejiang University (China), Victoria University of Wellington (Nova Zelândia), e várias universidades no Brasil. Em 2012, foi professor visitante na Universidade de Innsbruck, na Áustria, como parte de um intercâmbio por meio do Wirth Institute for Central European Studies. Ele também foi membro do corpo docente do Semper Music International Festival (Itália), VCU Global Summer Institute of Music (Richmond, VA) e do Beverly Hills International Music Festival (Los Angeles, CA). Além das atividades de performance, seus interesses de pesquisa incluem literatura e pedagogia dos instrumentos de cordas, empreendedorismo artístico, além de cultura e criatividade artística. Publicações recentes incluem um capítulo de livro “H. W. Ernst: Virtuosity and Flow” (Olms-Verlag, 2018), que inclui um CD complementar que apresenta sete obras de Ernst (com Viktoria Reiswich-Dapp, piano), um capítulo de livro “Dialogues, duels, diets: Leclair, the French Violin School, and the 2-Violin Repertoire” (Brepols, 2015), e uma resenha do livro “Ad Parnassum” (outubro de 2015). Ele está frequentemente envolvido como avaliador convidado em concursos e fundações musicais. Várias agências financiadoras apoiaram suas iniciativas de pesquisa, incluindo projetos como Dare to Discover Series com o Enterprise Quartet e o vídeo-documentário Genius of the Violin, patrocinado pelo SSHRC. (www.guillaume.tardif.com)

Felipe Avellar de Aquino – Violoncelo (UFPB)

O violoncelista paraibano Felipe Avellar de Aquino obteve sua formação musical no Brasil, como também nos Estados Unidos, país no qual residiu por seis anos.  É formado em música pela Universidade Federal da Paraíba e tem Mestrado (violoncelo/performance) na Louisiana State University. Estudou na renomada Eastman School of Music (University of Rochester – Nova York), onde obteve o título de Doutor em Artes Musicais (DMA – violoncelo/performance).  Dentre seus professores incluem-se Alan Harris, Marcy Rosen (de quem foi assistente), Dennis Parker e Nelson Campos.  Além disso, tocou nas Master-Classes dos violoncelistas Janos Starker, Aldo Parisot, Antônio Meneses e Ronald Leonard. Vem desenvolvendo intensa atividade como solista e recitalista, tendo tocado concertos sob a regência de Osvaldo D’Amore, Elena Herrera, Akira Mori, Eugene Egan, J. Alberto Kaplan, Carlos Veiga e Wolfgang Groth.  Como camerista, foi membro do Quarteto Cord’Art, no Brasil, e do Artesan String Quartet, nos EUA. Já se apresentou em diversas capitais brasileiras, como também na Argentina, Itália, Suécia, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, EUA e Canadá. Nesta trajetória, destacam-se concerto de Gala no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em evento promovido pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil e pela Embaixada do Canadá, além de concertos em Festivais de música na Itália, nas cidades de Gênova, Savona e Santa Margherita Ligure – dentro dos festivais Il Concerti di Primavera e do Corzi  Internazionali di Alto Perfezionamento Musicali. Em 2023  apresentou concertos camerísticos em Estocolmo, Roma e Milão, em Salas de concerto como Sala Palestrina, da Embaixada do Brasil em Roma, e na Sala Puccini do famoso Conservatório de Milão. Em maio e junho último, apresentou seu projeto solo “Um Violoncelo pela Paz” na Abadia de Sermoneta (nos arredores de Roma), concertos camerísticos em Londres e Bruxelas (este último, promovido pela Embaixada do Brasil na Bélgica), além de um concerto como solista da London Sinfonia Concert Orchestra, sob a regência do Maestro George Hlawiczka. Atualmente é professor titular do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba, aonde leciona Violoncelo e Música de Câmara, além de Coordenar o Festival Internacional de Música de Câmara PPGM-UFPB. (www.felipecello.homestead.com)

Maria Kiki-Protodyakonova – Piano (Rússia/Canadá)

University of Alberta – Canadá

A pianista russo-canadense Maria Kiki-Protodyakonova costuma se apresentar em uma ampla variedade de formações, incluindo sua atuação como solista, pianista colaboradora e camerista. Ela é Doutora em Música e Mestre em Performance Pianística pela Universidade de Alberta, Canadá, bem como Bacharel em Música pelo International Center for Music, Park University, EUA. Além disso, possui também Diploma de Performance de Piano pela Izhevsk Music College, Rússia. Entre os seus professores da piano estão Irina Markova e Olga Vishnevskaya (Rússia), Marina Sultanova e Stanislav Ioudenitch (EUA) e Patricia Tao (Canadá). 

Premiada no Lee Piano Competition (Sioux Falls, SD, EUA) e no Tchaikovsky Homeland Young Musicians Competition (Izhevsk, Rússia), Maria se apresentou comomo solista da Orquestra Sinfônica Estatal da República Udmurt em várias ocasiões. Em 2017-2018, Protodyakonova recebeu a Bolsa de Doutorado do Conselho de Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas para pesquisar as obras polifônicas para piano dos compositores da Udmurt. Como parte desse projeto, Maria realizou recital-palestra e a estreia mundial de “Nove Prelúdios e Fugas”, de Nikolay Shabalin, em 2020. 

Como camerista, Maria apresentou-se com músicos de renome, incluindo o Enterprize Quartet, University of Alberta Madrigal Singers, Vėronique Mathieu (violino), Rafael Hoekman (violoncelo), Charles Pilon (viola), Guillaume Tardif (violino), Maria Ioudenitch (violino), Catherine Daniels (mezzo-soprano) e Miriam Khalil (soprano). Kiki-Protodyakonova foi destaque no Prairie Debut, University of Alberta Mainstage Series e se apresentou para a Health Arts Society of Alberta, Opera al Fresco e Manitoba Opera Digital Emerging Artist program, dentre outros. 

Maria Protodyakonova é professora assistente na Universidade de Alberta onde ensina música de câmara, literatura de piano, habilidades auditivas e técnica pianística. Além de sua atuação docente, Maria desfruta de uma carreira diversificada como pianista residente colaborativa para as áreas de cordas, coral, voz, composição e sopros da Universidade de Alberta. Como tal, Maria atuou em master classes com Pinchas Zuckerman, Amanda Forsyth, Patinka Kopec, Eric Rosenblith e Laurence Lesser. Uma pianista bastante requisitada, Protodyakonova frequentemente colabora com a Ópera de Edmonton, Shean Piano and Strings Competition, Edmonton Music and Speech Arts Festival e Canada Music Competition.

INTEGRANTES:

Primeiros Violinos:

Yuri Tavares (Spalla)

Thialyson Moura (Concertino)

Lucas Queiroz

Eduardo Silva do Amparo

Marcos Vinicius de Andrade

Thiago Andrade

Segundos Violinos:

Everton Praxedes (Chefe de Naipe)

Eduardo Linzmayer

Tiago Tenório

Adriana Almeida

Ian Gonçalves Correia

Caroline Campos

Violas:

Alex Monteiro (Chefe de Naipe)

Carlos Eduardo Carvalho

Helen Lavor

Hermeson Praxedes

Arthur Gomes

Arnaud Limonaire (convidado)

Violoncelos:

Laís Luana S. Oliveira (Chefe de Naipe)

Leonardo Gomes Mesquita

Amanda Massa

Yuri Farias Pinto

Contrabaixos:

Vinicius Gomes (Chefe de Naipe)

Carlos Gomez Mejia

Flautas:

Mirna Hipólito (Chefe de Naipe)

Caroline Galvão

Fabiane Marques

Oboés:

João Johnson dos Anjos (Chefe de Naipe)

Jaqueline Cyntia Ladislau (Oboé e Corne Inglês)

Clarinetes:

Tainá Italyne (Chefe de Naipe)

Gilvandro Neto

Fagotes:

Bruna Heloísa do Bonfim (Chefe de Naipe)

Bruna de Souza Lima

Trompas:

Lucas Ângelo Figueiredo (Chefe de Naipe)

Fabiano Silva

Vanniellyson de A. Medeiros (Assistente)

Adriano Lima

Trompetes:

Emanoel Barros (Chefe de Naipe)

Estevão Gomes

João Batista Marques

Trombones:

Matheus Lopes Costa Nobrega (Chefe de Naipe)

Rogério Pereira Vicente

Tuba:

Abinoan Elias dos Santos (Chefe de Naipe)

Tímpano, Percussão e Bateria:

Wagner Santana (Chefe de Naipe)

Teclado:

Glauco Fernandes

 

Equipe Técnica:

Maestro Titular e Diretor Artístico:

Nilson Galvão

Gerente Executivo e Coordenador Artístico:

Samuel Espinoza Galvez

Diretora Administrativa e Inspetora:

Daniela de Gea

Arquivista:

Leonam Braga

Montagem:

Flaviano Galvão de Lima

Pedro Paulo Ferreira

 

Programação dos Próximos Concertos da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa da Temporada de 2024:

  • SETEMBRO: VII CONCERTO OFICIAL

Dia: 12/09/24 às 20h na Sala de Concertos Maestro José Siqueira – Espaço Cultural José Lins do Rego

  • OUTUBRO: VIII CONCERTO OFICIAL

Dia: 11/10/24 às 19h no Centro Cultural São Francisco

  • NOVEMBRO: IX CONCERTO OFICIAL

Dia: 18/11/24 às 19h no Centro Cultural São Francisco

 

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